segunda-feira, 16 de agosto de 2010

O PAPEL DO PROFESSOR E DO ALUNO NA EAD

A educação em geral, seja presencial ou a distância, necessita de profissionais polivalentes e que façam uso de mediações pedagógicas modernas que beneficiem o processo de ensino aprendizagem. Como o ato de ensinar e aprender estão cada dia mais dinâmico, os profissionais da educação devem buscar alternativas para construir e ampliar o conhecimento a todo o momento, oportunizando aos seus alunos o direito de se inserirem na atual sociedade da informação de forma significativa. “O papel da educação na sociedade está se transformando e suas estratégias vêm sendo modificadas de modo a responder às novas demandas”. (Belloni, 2006:4)

Tanto o professor do ensino presencial quanto do ensino a distância deve pautar a sua mediação pedagógica em metodologias que atendam a demanda educacional da atualidade. Entretanto, deve-se ressaltar a existência de particularidades no profissional de um curso a distância, uma vez que nessa modalidade de ensino o processo educacional desenvolve-se principalmente na relação: professor – recursos tecnológicos – aluno. Nessa relação, todos são responsáveis em desenvolver novas capacidades, como “autogestão; resolução de problemas; adaptabilidade e flexibilidade diante de novas tarefas; assumir responsabilidades e aprender por si próprio; e constantemente trabalhar em grupo de modo cooperativo e pouco hierárquico”. (Belloni, 2006:5). 

Com o advento da internet, a EaD expandiu e, tanto o professor quanto o aluno se viram na necessidade de redirecionarem seus papéis nessa modalidade de ensino, tornando-se “o professor coletivo e o estudante autônomo” (Belloni, 2006:5).

Assim, espera-se do professor, que ele exerça uma mediação pedagógica adequada no processo educativo, (re)significando toda a sua prática de ensino.
“...no processo de construção do conhecimento na escola atual, o educador deixa de ser um mero “repassador” de informação ou “dono do saber” para assumir um papel de mediador, facilitador, supervisor e consultor do educando, mas sendo também um co-aprendiz.” (Oliveira Netto, 2005:22)

E do aluno, espera-se que ele seja o centro do processo ensino aprendizagem e aprenda através da troca e da aprendizagem colaborativa.
“...o educando deve deixar de vez a passividade de lado e ser um sujeito ativo e questionador, ao desenvolver habilidades como a autonomia do pensamento, de criação e de aprendizagem, uma vez que ao desenvolvê-las ele conquista também a autonomia na construção do conhecimento.” (Oliveira Netto, 2005:24)


REFERÊNCIAS

BELLONI, M Luiza. Educação à Distância.

OLIVEIRA NETTO, Alvim Antônio de. Novas Tecnologias & Universidade. Da Didática tradicionalista à inteligência artificial: desafios e armadilhas. Petrópolis, RJ: Vozes, 2005.

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